Campo Grande (MS) – Dentro da agenda da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), ligada à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), inicia uma série de atividades visando sensibilizar a sociedade com o tema. Amanhã (02), acontece Roda de Conversa com os alunos da escola estadual Vespasiano Martins, às 8h, e grupo de estudo no Centro de Atendimento à Mulher (Ceam) Cuña M’Baretê, às 16h.
“Sensibilizar, discutir e debater o tema violência contra a mulher é sempre necessário em todo o tempo. Nesses dias da campanha vamos intensificar isso e ainda ampliar nossas ações para pulverizar ainda mais essas informações, como por exemplo, que temos o Ceam Cuña M’Baretê, na Capital, e o disque 180 como instrumentos a serviço das mulheres vítimas de violência”, destacou a subsecretaria.
A agenda se estende até o dia o próximo dia 12 e envolve ainda ações como Roda de Conversa em escolas, palestras educativas, cinema temático e distribuição de material informativo, movimento esse que será ainda mais intensificado com a aprovação da Lei, de autoria do deputado Rinaldo Modesto, que marca o dia 25 de novembro como “Dia Estadual de Mobilização pelo Fim da Violência contra a Mulher”.
Já na última sexta-feira (27), a subsecretária da pasta, Luciana Azambuja Roca, acompanhada da equipe da SPPM, esteve na unidade Ruth Cardoso, do Rede Solidária, em uma conversa com os adolescentes sobre a violência contra a mulher.
Sobre os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher
Os 16 Dias de Ativismo começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo.
A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, que se posicionaram contrárias ao ditador Trujillo, ficando conhecidas como “Las Mariposas”, e sendo assassinadas em 1960, na República Dominicana. Hoje, cerca de 150 países desenvolvem esta campanha. No Brasil, ela acontece desde 2003, por meio de ações de mobilização e esclarecimento sobre o tema.
Serviço – Localizado na Rua Pedro Celestino, 437, centro da Capital, o Ceam Cuña M’Baretê também disponibiliza o telefone 0800 67 1236 para atendimentos e dúvidas de qualquer cidadão, no horário das 07h30 às 17h30, de segunda a sexta-feira.
Texto e fotos: Leomar Alves Rosa (Assessoria Vice-Governadoria e Sedhast)