Campo Grande (MS) – Com medalhas, prêmios e apresentações culturais, o projeto ‘Direitos Humanos Vai à Escola’ encerrou as atividades desse ano na manhã desta sexta-feira (2), na Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís, na Capital. Nesse semestre também foram contempladas mais três escolas estaduais: Arthur de Vasconcelos, Dolor Ferreira de Andrade e José Maria Hugo Rodrigues. Foram premiados os alunos que participaram do desafio proposto pelo projeto e se destacaram em participação, comportamento e disciplina.
Desde o início do ano foram realizados cerca de 15.700 atendimentos em 21 encontros com 1.641 alunos do ensino médio. O projeto visa despertar nos estudantes a consciência da realidade e de suas potencialidades através do aprimoramento ético e de cidadania, criando oportunidades de atuação positiva na sociedade.
A titular da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Elisa Cleia Nobre, disse que em todas as temáticas desenvolvidas durante o projeto, a abordagem principal foi a valorização da vida. “Os temas discutidos tratam especificamente da valorização da vida, que passa pelo respeito ao próximo, do nosso senso de responsabilidade e do comprometimento como cidadão”, ressaltou a secretária.
O projeto tem como base abordar e discutir com adolescentes e jovens na faixa etária de 14 a 18 anos, temas que estão diretamente ligados inseridos na vivência em sociedade. O estudante Guilherme Isac da Silva, 15 anos, que cursa o 1º ano do ensino médio, destacou que o projeto somou para seu aprendizado como cidadão e colaborou para a conquista de novas amizades. “Depois das oficinas estou com uma visão diferenciada dos meus direitos e deveres na sociedade. Outro fator importante foi o apreço e a conquista de novas amizades que o projeto me proporcionou”, disse.
O diretor da Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís, Paulo Antônio Castaldeli, disse que o ‘Direitos Humanos Vai à Escola’ foi uma grata surpresa. “O que posso dizer é que me surpreendi muito com o projeto, com a equipe que foi estritamente profissional e coerente com a elaboração dos temas propostos. A dinâmica das oficinas foi importante para abordagem da temática e para instigar o interesse dos estudantes. Com certeza esses jovens sairão daqui com conhecimento de causa e como cidadãos mais conscientes dos seus direitos e deveres”, elogiou o diretor.
As oficinas enfocaram temas como Direitos Humanos: Conceitos e Fundamento; Violência: Física, Verbal, Psicológica, Sexual e Escolar; Bullyng, Preconceito Social; Direito Digital; Namoro e Sexualidade; e Diversidade e Gênero.
Participaram da cerimônia de encerramento o deputado estadual Lídio Lopes, que também é presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa; o vereador da Capital, Betinho; a superintendente da Política de Direitos Humanos da Sedhast, Ana Lúcia Américo e a diretora do Projeto Cultura, Arte e Paz, da Secretaria de Estado de Educação (SED), Elvenis Ennis; além de alunos e professores.
Projeto
O projeto da Sedhast é executado pela Superintendência da Política de Direitos Humanos, em parceria com a SED por meio do Projeto Cultura, Arte e Paz (CAP). O objetivo principal é despertar em adolescentes e jovens o interesse em temáticas que estão intrínsecas na sociedade e precisam ser discutidas para eliminar dúvidas e preconceitos que possam existir, priorizando a educação em direitos humanos, garantindo o acesso à informação.
Solange Mori – Assessoria Sedhast| fotos: Ana Paula Oliveira