Campo Grande (MS) – A equipe do projeto “Direitos Humanos” Vai à Escola, da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), por meio da Superintendência da Política de Direitos Humanos (SUPDH), em parceria com Secretaria de Estado de Educação (SED), estiveram na última semana na Escola Estadual Orcírio Thiago Hugo de Oliveira – Vila Progresso, sensibilizando os alunos do ensino médio, sobre o tema “Direito Digital”.
Alunos da faixa etária de 14 a 18 anos, acompanhado pelos docentes participaram da oficina de Direitos Humanos que abordou temas como cyberbullying, plágio, sexting e pedofilia, prática de ofensas digitais entre outros.
A bacharel em Direito, Virgínia Américo, falou da maneira correta quanto ao uso da tecnologia, advertindo os estudantes que mesmo no mundo tecnológico existem as imputações previstas quanto aos crimes virtuais no código penal Brasileiro.
Segundo a advogada, os estudantes foram participativos até mesmo pelo tema que é de grande relevância para essa geração. “Esses jovens nascidos e criados com mimos tecnológicos, superprotegidos, onde o mundo real é cheios de perigos muitas vezes, erram, pois pensam que a vida virtual é mais segura. Entretanto, os estudantes devem estar atentos para não se tornarem vítimas, e nem serem infratores”, argumentou.
As palestras foram encerradas com a reflexão de que toda a sociedade vive em rede, conectados, e para que seja saudável é essencial assumir um pensamento comunitário às vezes, oposto de individualismo exarcebado, com foco no cuidado com o outro, com o meio ambiente, com a própria postura em redes sociais. Devem fazer isso como parte da prática diária de cidadania.
O projeto
A missão dos “Direitos Humanos Vai à Escola” é de desenvolver em crianças, adolescentes e jovens, a consciência da realidade e de suas potencialidades através do aprimoramento ético e de cidadania e, criar oportunidades de atuação positiva na sociedade, priorizando a educação em direitos humanos, garantindo aos estudantes o acesso a informações e orientações, independentemente de gênero, idade, condição social, credo, raça ou religião.
Solange Mori – Assessoria Sedhast
foto: divulgação