Campo Grande - A Secretaria de Estado de Direitos Humanos Assistência Social e Trabalho (Sedhast) esteve presente no último sábado (dia 14), na XIV Parada da Diversidade e Cidadania LGBT na Praça Ary Coelho. Representada pela Superintendência de Direitos Humanos, recebeu 93 requerimentos para a emissão da Carteira de Identificação Social.
“A Carteira de Identificação Social é o que garante o uso e legalização do nome social de travestis e transexuais nos órgãos de administração pública e privada e tem como objetivo evitar o constrangimento no atendimento. Ao todo são 123 requerimentos em andamento e 11 carteiras prontas para a assinatura e entrega”, disse a psicóloga do Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia (CentrHo) da Sedhast, Eloísa Fernandes.
Segundo a Superintendente de Direitos Humanos, Ana Lúcia Américo, a Carteira de Identificação Social é uma resolução estadual que tem validade nas repartições do Governo do Estado. “Essa é uma conquista da sociedade civil”, declarou.
A assistente executiva, Nicolly Souza, 32 anos, é transexual, estava trabalhando no evento e declarou: “respeito. Isso é o que a carteira de nome social acrescenta na minha vida. Agora com ela, eu já não apresento o nome de registro e sim o nome que quero ser chamada, é bom pelo respeito e conhecimento, mais uma batalha vencida”, disse durante o requerimento do documento no último sábado.
Outra transsexual que estava no evento e também requereu a carteira social, era a educadora social, Carla Lopez Catelan, 32 anos. “O documento ajuda na hora de procurar emprego, ir aos postos de saúde porque é o único documento que temos com o nome social,” ela ainda afirmou que o importante seria a retificação dos documentos oficiais mais que essa já uma conquista.
Serviço - Quem quiser solicitar o documento deve procurar a Casa de Assistência Social e Cidadania (CASC) na Rua Cândido Mariano, 713, Centro.
Texto e foto: Joilson Leal
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