Campo Grande (MS) – Para fortalecer a rede de enfrentamento, os organismos municipais de políticas para mulheres, facilitar o diálogo e a troca de experiências entre as gestoras, foi aberto nesta quinta-feira (18), às 13h25, o II Encontro Estadual de Gestoras Municipais de Políticas para Mulheres, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na presença da subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Luciana Azambuja Roca; a primeira-dama Fátima Azambuja falou do cuidado que este governo tem desde os primeiros dias de gestão no combate a violência contra mulheres. “Desde o início do governo esse assunto sempre esteve em pauta. Sabemos que para melhorar os índices é necessária ação conjunta com municípios e estado. O problema é bem mais complexo e o amparo deve ser em todos os sentidos, principalmente, no fator emprego. Nossa luta é possibilitar que a mulher vítima de violência possa ter sua independência financeira”, reforçou a primeira-dama.
Em meio a temas atuais para o debates, o encontro visa fortalecer os órgãos locais para o empoderamento destes equipamentos nos municípios e enriquecer o papel das políticas públicas na promoção da autonomia das mulheres e equidade de gênero. Com isso, o objetivo maior é a implementação de atividades, programas e projetos municipais e regionais no ano de 2016, considerando as recomendações recebidas da 4ª Conferência Estadual de Políticas para Mulheres e os planos nacional e estadual de políticas públicas para mulheres.
O município de Corumbá tem a gestão da política para mulheres há 11 anos e segundo a gestora, Cristine Santana de Oliveira, a cada dia vão se fortalecendo no amparo às mulheres vítimas de violência. “Há anos lutamos por essa causa e é muito importante participar de um encontro como este, pois ele se constitui em um fórum. Aqui é um espaço de reunião, de divulgação dos trabalhos que são executados no interior e por meio das experiências vamos ajustando os mecanismos de enfrentamento”, destacou.
Estão presentes nos debates as presidentes dos Conselhos Municipais de Direitos da Mulher e conselheiras do Conselho Estadual que junto com as gestoras vão avaliar o controle social, os Conselhos de Direitos que tem grande relevância na colaboração para implementação de políticas públicas.
O encontro encerra amanhã (19), com a redação e aprovação da “Carta de recomendações das gestoras municipais do Estado de Mato Grosso do Sul”.
Solange Mori (Assessoria Vice-Governadoria e Sedhast)
foto: Chico Ribeiro