Na Capital, debate em torno da política pública para mulher negra é destaque em edição de projeto

Categoria: Geral | Publicado: sexta-feira, julho 31, 2015 as 10:07 | Voltar

Campo Grande (MS) – A edição do Mulheres: Diálogos e Desafios desse mês, realizado na noite da quinta-feira (30), na Capital, trouxe a temática da política pública voltada para a mulher negra. Em palestra conduzida pela professora doutora, Bartolina Catanante, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), as preocupações sobre a efetividade da implantação e execução dessa política específica foram amplamente debatidas.

“Política pública é o Estado em ação. Devemos pensar quais são e que tipo de ação deve ser feita para garantirmos, por exemplo, a efetividade no caso das mulheres negras”, destacou a professora.

Idealizado pela Subsecretaria de Política para Mulheres (SPPM), ligada à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), esta edição do projeto contou também com a participação de lideranças do movimento negro, e como debatedores o subsecretário da Igualdade Racial, Carlos Versoza e a professora doutora da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Eugenia Portela.

Coração Azul – A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou uma nova campanha, representada por um coração azul, para sensibilizar as pessoas para os milhões de vítimas do tráfico de pessoas e mobilizar apoio para combater esta forma moderna de escravatura.

Segundo o comunicado oficial, o coração azul representa “a tristeza das vítimas do tráfico, a desumanidade dos autores deste crime e o empenhamento das Nações Unidas em combatê-lo". No Brasil a semana de enfrentamento ao tráfico de pessoas é realizada de 27 a 30/julho)

Para a subsecretária da SPPM, Luciana Azambuja Roca,o tráfico de pessoas é a pior forma de violência contra a liberdade e a dignidade do ser humano. “Principalmente quando cometido contra mulheres, jovens e meninas com a finalidade de exploração sexual. É uma violência sem tamanho, onde se sobrepõe a dominação com o fim de aferir lucro. É humilhante, é desumano. É preciso discutir abertamente o assunto, como ação preventiva. Em setembro, esse será o nosso tema de trabalho, em alusão ao dia 23, Dia Internacional contra a Exploração Sexual e Tráfico de Mulheres e Crianças”, finalizou.

Texto e foto: Leomar Alves Rosa (Assessoria Vice-governadoria e Sedhast)

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