Campo Grande (MS) – As Organizações da Sociedade Civil (OSC’s) compareceram em grande número na realização da primeira edição do Fórum Estadual do Terceiro Setor, ontem (26.9), na Capital. A inciativa da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), via Superintendência de Direitos Humanos (SUPDH), teve como foco principal a apresentação de ferramentas que viabilizem o bom andamento dessas organizações.
Da Casa da Criança Peniel, Joelma Fachini enfatizou a importância do evento. “Eu acredito que é de suma importância um evento dessa natureza aqui na nossa Capital, principalmente porque é voltado ao terceiro setor, um dos que mais emprega no País. O terceiro setor tem que conhecer quais são os mecanismos para buscar recursos de outras maneiras, criando até negócios sustentáveis. Esse evento vai abrir bastante a mente dos gestores de cada entidade aqui representada. A iniciativa da Sedhast foi maravilhosa”, disse.
Joelma explicou ainda o trabalho desenvolvido na entidade. “Nosso trabalho é de acolhimento institucional de crianças até oito anos, em situação de risco. A casa atende crianças vítimas de violência, maus tratos e abusos. A criança fica no poder da casa até a justiça decidir se volta para a reintegração familiar ou vai para adoção. Quem quiser nos ajudar é só entrar em contato pelo 3383-7867”.
Marli Matos, representante do Centro de Apoio a Dependentes em Recuperação Integrado (CADRI), avaliou que a realização de eventos como o fórum estadual deveria se repetir com mais frequência. “Eu acho de grande importância e até penso que deveria ter mais vezes, pois somos uma parte da sociedade que fazemos o trabalho para as pontas, mas não temos essa visão aqui. Enfim, é muito importante porque a gente adquire conhecimento, e a gente só tem grandes conhecimentos a partir de eventos como esse que a Sedhast está fazendo. As leis vigentes nos cobram muito, então se a gente não tiver se qualificando não temos como acompanhar. Por isso precisamos dessa parceria para estarmos sempre atualizados”, pontuou.
No CADRI, como explicou Marli, o trabalho se dá com a programação dos 12 passos dos narcóticos anônimos, associado a outros métodos, em uma duração de nove meses. Toda uma equipe multidisciplinar é envolvida e a pessoa é preparada para a ressocialização. Atualmente o CADRI trabalha com um limite de 30 vagas.
Mais de 200 participantes prestigiaram a primeira edição do fórum que contou ainda com representantes do Ministério Público Estadual, da Defensoria Pública, do Fórum de Entidades de MS e de empresas do setor privado.

Secretária Elisa Cleia parabenizou os servidores envolvidos e o empenho das organizações que lotaram o espaço do Sebrae na Capital
Ainda em sua fala de abertura a titular da Sedhast, Elisa Cleia Nobre, parabenizou a SUPDH e a Coordenadoria de Apoio e Orientação às Organizações da Sociedade Civil (CAOSC), pela realização do evento, bem como o reconhecido empenho do secretário-adjunto da Sedhast, Adriano Chadid, junto as OSC’s.
Texto e fotos: Leomar Alves Rosa – Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast)