Campo Grande (MS) – Você sabe o que são Direitos Humanos? Para esclarecer todas as dúvidas e as questões que envolvem esse tema, a Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), por meio da Superintendência de Direitos Humanos, lançou na manhã desta terça-feira (18), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, o projeto “Direitos Humanos vai à escola”, que por ações educativas pretende levar informação aos alunos das escolas estaduais. Nesta primeira etapa com início em setembro, quatro bairros serão contemplados: Los Angeles, Noroeste, Bonança e Nova Lima.
O projeto vai informar, discutir e sensibilizar alunos sobre a integralidade do ser humano e o respeito às diferenças. Desta forma, efetivar a cidadania através da construção de conhecimento, desenvolvimento de valores, atitudes e comportamentos orientados à justiça social e respeito dos grupos socialmente marginalizados.
O diretor da Escola Estadual Joaquim Murtinho, Lucílio Nobre, destacou a aproximação entre instituições e alunos. “Esse projeto é muito importante e muito bem vindo porque as escolas são carentes de informação. Nesse sentido vai contribuir com esclarecimentos, melhorar o relacionamento entre as instituições e, principalmente despertar nos alunos o interesse em poder se aproximar do conhecimento relativo aos seus direitos. Acredito na melhoria da convivência e harmonia do grupo”, disse o diretor.
Para a execução do projeto será necessário à adesão das escolas, com ações atreladas às atividades já desenvolvidas e contempladas no seu planejamento, com ênfase nas especificidades de cada comunidade escolas.
A secretária adjunta da Sedhast, Elisa Cleia Rodrigues Nobre, reforçou o compromisso do Governo do Estado de cuidar das pessoas e agradeceu a parceria entre Secretaria de Educação e diretores de escolas, que acreditaram e aderiram ao projeto. “É importante termos parceiros que possamos somar e contribuir para mudança de uma cultura já estabelecida há muito tempo, de que Direitos Humanos não é para todos. Queremos quebrar esse paradigma, para mudar esse pensamento. Vamos trabalhar e acreditamos que a mudança deve começar no início da formação do ser humano, por isso iniciar o projeto nas escolas. Nesse ambiente vamos participar da formação de cada aluno e orientar para a formação tanto do intelectual quanto cidadão.
Os temas abordados serão: violência contra mulher, abuso e exploração sexual, diversidade, direitos e deveres, o uso indevido de drogas, homofobia, discriminação, respeito à pessoa idosa, respeito à pessoa portadora de deficiência e bullying.
Solange Mori (Assessoria da Vice-Governadoria e Sedhast)
Fotos: Leca e Xuxa