Campo Grande (MS) – “A felicidade chegou nesse lugar, agora sim acredito em um futuro melhor para meus netos”, com essa frase a diarista Rosinei França, 45 anos, festejou a inauguração do Programa Rede Solidária – Unidade Ruth Cardoso, na manhã desta sexta-feira (13), no bairro Dom Antônio Barbosa. Cerca de 4 mil pessoas compareceram ao evento e aguardavam com grande expectativa o projeto que vai atender 850 famílias da região, e pretende transformar a vida de muitas pessoas que hoje encontram-se em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O Rede vai atuar em diversos módulos abrangendo educação, esporte, lazer, cultura, saúde e empreendedorismo.
O lançamento contou com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que declarou acreditar ainda em programas sociais. “As pessoas ainda precisam de programas de governo que deem oportunidades para melhoria de vida. A ideia do Rede é muito boa, o mundo hoje atua como rede”, disse.
Abrigado em local estratégico, em que a população mais sofre com a vulnerabilidade social e violência na Capital sul-mato-grossense, o projeto do Governo do Estado, criado pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), traz novas perspectivas às famílias que residem naquela localidade.
Família beneficiárias do Programa Vale Renda são o principal público-alvo do Rede Solidária. Na capital são 17 mil famílias atendidas. A meta é alicerçar e capacitar essas famílias para que tenham autonomia econômica e assim não dependam de programas sociais.
Eva Vareio, 49 anos, é doméstica com carteira assinada e mora na região com o marido e um filho, ela pretende fazer o curso de panificação e confeitaria, e assim melhorar de vida. “Eu amo culinária, meu objetivo é aproveitar os cursos que serão oferecidos pelo projeto. Aqui no bairro fica mais fácil de participar, não gastamos com condução e ainda é tudo gratuito”, destacou a moradora.
O Rede
O programa do Governo do Estado em parceria com empresas privadas, entidades sociais, vai atender crianças acima de 6 anos, adolescentes, jovens e adultos que estejam em risco social. Dentro de núcleos em diversas áreas, o projeto vai proporcionar a valorização do ser humano e atuar em cursos para direcionar essas pessoas ao mercado de trabalho. Para as crianças serão oferecidas aulas de música, lutas marciais, dança, capoeira, informática no contraturno escolar.
Solange Mori (Assessoria Vice-Governadoria e Sedhast)
Fotos: Solange Mori e Leca