Campo Grande (MS) – Começaram nessa semana os atendimentos jurídicos no projeto Rede Solidária no Dom Antônio Barbosa, bairro com o menor índice de desenvolvimento Humano da Capital. Essa é uma parceria da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) e Defensoria Pública de MS. Segundo a vice-governadora e secretária da Sedhast Rose Modesto, essa parceria só vem a somar para levar cidadania às pessoas que estão numa situação de vulnerabilidade. “Nessa semana tivemos 13 atendimentos que resultaram em várias solicitações e, esse foi o primeiro passo para soluções jurídicas. São ações simples que têm o objetivo de facilitar a vida dessas pessoas nos mais diversos serviços disponíveis pelo poder público e muitas vezes desconhecidos da população carente”, disse a vice-governadora.
Os atendimentos serão em todas as quartas-feiras, no período matutino, pela equipe da Defensoria, coordenada pelo defensor público, Paulo Henrique Paixão. O objetivo é oferecer à comunidade que vive mais distante do centro de Campo Grande serviços de orientação jurídica em diversas áreas, como cível, fazenda pública, família e criminal.
Para o defensor-geral do Estado, Luciano Montalli, é relevante a união de forças em projetos como o Rede Solidária. “É relevante essa parceria com a Sedhast, o local abriga famílias hipossuficientes, em que muitos estão desprovidos até de uma certidão de nascimento. As pessoas não têm condições de se dirigirem a defensoria pública para ter esse atendimento, então o governo preocupado com essa situação, agregou parceiros para levar atendimento jurídico a essa população”, destacou o defensor.
Rede Solidária – Unidade Ruth Cardoso
Abrigado em local estratégico, em que a população mais sofre com a vulnerabilidade social e violência na capital sul-mato-grossense, o projeto do Governo do Estado, criado pela Sedhast, trouxe novas perspectivas às famílias que residem na região do bairro Dom Antônio Barbosa.
O projeto que é executado em parceria com empresas privadas, entidades sociais e voluntários, atende crianças acima de 6 anos, adolescentes, jovens e adultos que estejam em risco social. Dentro de núcleos em diversas áreas, o projeto proporciona valorização do ser humano e direciona os qualificados ao mercado de trabalho. Para as crianças serão oferecidas aulas no contraturno escolar, ocupando o tempo ocioso e evitando que fiquem nas ruas correndo riscos.
Família beneficiárias do Programa Vale Renda são o principal público-alvo do Rede Solidária. Na capital são 17 mil famílias atendidas. A meta é alicerçar e capacitar essas famílias para que tenham autonomia econômica e assim não dependam de programas sociais.
Solange Mori (Assessoria da Vice-Governadoria e Sedhast)
Fotos: Lucas Pellicioni e Chico Ribeiro