Campo Grande (MS) – Com a participação de acadêmicos, estudiosos e atuantes na área, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial e Cidadania (Subpirc), pasta ligada à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), realizou na noite de ontem (11), no auditório da Uniderp, na Capital, o “II Seminário Reflexões Históricas Pós 13 de maio de 1888”. Esse é o segundo ano consecutivo que a Subpirc realiza o evento em parceria com a universidade.
Para o subsecretário da Subpirc, Carlos Versoza, que na ocasião representou também a secretária da Sedhast, Elisa Cleia Nobre, o momento é oportuno para o debate e reflexão. “A sociedade brasileira, em sua grande maioria, tem dificuldade de aceitar o negro e assim reconhecer que anos e anos de escravidão geraram dívidas que precisam ser reparadas”, destacou ao abordar sobre as políticas públicas para a população negra.
Coordenadora do curso de Serviço Social da Uniderp, com mais de 250 alunos, Selma Rocha ressaltou a importância da realização do evento dentro do seio universitário. “Isso reforça o tripé de ensino, extensão e pesquisa, além de possibilitar que o futuro profissional esteja mais qualificado e preparado para as vivências lá fora”, disse.
Além da fala do subsecretário, a palestrante Maria de Lourdes Silva, doutora em Educação pela UFSCAR/SP, e docente da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), abordou sobre a “A mulher negra no Brasil a partir de 14 de maio de 1888” e a coordenadora de apoio à Gestão do Sistema Único de Assistência Social (Suas) da Sedhast, Taciana Afonso Silvestrine, discorreu sobre a “A Política da Assistência Social”.
A realização do evento foi uma parceria entre a Uniderp, curso de Serviço Social, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), o grupo Trabalho e Estudos Zumbi (TEZ) e o Movimento das Mulheres Negras de MS – Coletivo de Mulheres Negras – “Raimunda Luzia de Brito”, além da Superintendência de Assistência Social (SUPAS) da Sedhast.
13 de maio – Data de assinatura da Lei Áurea que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil.
Leomar Alves Rosa (Assessoria Sedhast)
Fotos: Jô Santana