Campo Grande (MS) – A secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, Elisa Cleia Nobre reuniu a equipe da Sedhast no evento “Conexão SUAS – Direitos Sociais: Avanços e Desafios no Âmbito das Políticas Públicas”, na tarde desta terça-feira (17), na Escola do SUAS – Marluce Bittar. “Nosso objetivo é nos aprofundarmos cada vez mais nessa política, aprimorando e discutindo para saber o papel de cada um e para definirmos em qual contextos nos inserimos”, descreveu a secretária.
Para a palestrante e professora Olegna de Souza Guedes, doutora em Serviço Social pela PUC-SP, e professora do Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina, o maior desafio é enfrentar a atual conjuntura do País, sobretudo no Sistema Único de Assistência Social (SUAS). “Temos um quadro não muito positivo pela frente e o gestor tem que ter articulação política, coragem, clareza dos propósitos para manter o que foi conquistado. A política da Assistência Social saiu do paternalismo, do estigma do ‘primeiro damismo’ e hoje ela é estruturada com eixos definidos”, destacou a doutora.
Um grande avanço, segundo a palestrante, é que os profissionais da área da Assistência Social conseguiram ao longo dos anos construir uma política com a perspectiva de totalidade e o desafio é manter essa estrutura política para não perder o direito conquistado e ainda ampliar mais direitos.
O evento é em parceria com o curso de Serviço Social da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), e tem o objetivo maior apresentar e discutir com a equipe técnica da Sedhast, incluindo subsecretários, superintendentes, coordenadores e técnicos os avanços na conquista dos direitos sociais e as estratégias para trabalhos futuros.
Escola do SUAS – Mato Grosso do Sul é destaque na política da Assistência Social, tanto que possui a única escola voltada para a capacitação de profissionais da área. Inaugurada em 2015, a primeira Escola de Assistência Social do Brasil é um espaço para capacitações efetivas e permanentes aos trabalhadores da área e troca de experiências. Com dois auditórios: o maior com capacidade para 300 pessoas e outro para 100 pessoas, cinco salas de aulas, biblioteca e laboratório de informática, a escola é centro de referência em todo País.
Texto e fotos: Solange Mori – Sedhast