Campo Grande (MS) – Policiais civis e militares serão capacitados já nos cursos de formação para atendimento às mulheres vítimas de violência. O compromisso foi firmado na tarde de ontem (16) pela vice-governadora e secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, Rose Modesto; o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Silvio Maluf; e a subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Luciana Azambuja Roca.
Serão desenvolvidas capacitações específicas para os novos policiais civis e militares que estão em formação nas academias de polícia, em Campo Grande, e também nos municípios onde existam Delegacias de Atendimento à Mulher, já que estas abrangem várias regiões do Estado: Dourados, Ponta Porã, Fátima do Sul, Corumbá, Naviraí, Paranaíba, Nova Andradina, Coxim, Três Lagoas, Jardim e Aquidauana.
Segundo a gestora estadual de políticas para mulheres, Luciana Azambuja, “a realização destas atividades mostra o interesse do Governo do Estado, principalmente desta Subsecretaria e da Sedhast, com a política de enfrentamento e combate à violência contra mulheres, inclusive nos casos de crimes sexuais, para que nossas polícias civil e militar possam prestar atendimento especializado e humanizado desde o recebimento da denúncia até o encaminhamento da vítima aos serviços pertinentes”.
Por parte da vice-governadora e secretária de Estado, Rose Modesto, foi reafirmado todo o apoio necessário para a implantação destas oficinas e reiterado o compromisso de tratar as políticas para mulheres como prioridade dessa gestão.
Segundo a delegada geral adjunta da Polícia Civil, Regina Márcia Rodrigues de Brito Mota, essa capacitação já é uma meta de trabalho. “Queremos disponibilizar um atendimento humanizado para todas as pessoas que buscam os nossos serviços. Vamos aproveitar esse momento em que estão saindo policiais da academia para ofertar a capacitação tanto na capital quanto no interior. E isso vai garantir um melhor atendimento às mulheres vítimas de violência”.
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Deusdete Souza de Oliveira Filho, disse que esse procedimento vai normatizar o atendimento. “Temos que ofertar um atendimento exato das maneiras legais de como nossos policiais devem se portar diante do ambiente em que se apresentam. Até mesmo para resguardá-lo de passar de um mero condutor a autor de um novo fato. É um trabalho técnico onde a prioridade é atender de forma adequada vítimas de situações que expõe da fragilidade humana”, destacou o coronel.
Solange Mori (Assessoria vice-governadoria e Sedhast)
Fotos: Leca