Campo Grande (MS) – Acontece na próxima sexta-feira (19), das 8h às 16 horas, no Grand Park Hotel, na Capital, o Encontro Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Organizado pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) por meio da Superintendência da Política de Assistência Social (Supas) o evento faz referência ao dia 12 de junho “Dia Nacional contra o Trabalho Infantil” e reunirá as equipes de referência do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) dos municípios e os gestores das Secretarias Municipais de Assistência Social, Educação e Saúde.
Mato Grosso do Sul tem o quinto menor índice de crianças trabalhando, entre 10 e 13 anos, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento aponta a situação de trabalho e educação de crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos em todo país e tem como base os resultados do Censo Demográfico 2010.
Para reduzir ainda mais esses dados, a Sedhast mobiliza os atores e segmentos envolvidos nas ações de erradicação do trabalho precoce. Os objetivos são chamar a atenção e promover amplo debate, incentivar a realização de ações, seminários e capacitações descentralizadas. Assim, preparar para posterior mobilização da sociedade e fortalecer a rede de proteção à criança e ao adolescente na prevenção ao trabalho infantil.
O tema deste ano será “Trabalho Infantil: Enfrentar para Erradicar. Juntos para vencer o desafio”, que traduz a ampla reflexão e mobilização praticada no Estado desde sua identificação nas carvoarias com posterior implantação do Peti no ano de 1996.
Símbolo mundial
O cata-vento de cinco pontas é o símbolo mundial contra o trabalho infantil. Foi adotado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para representar o respeito à criança e a diversidade de idade, etnia e de gênero.
Por se tratar de um dos brinquedos da infância comum a qualquer um dos gêneros, tornou-se o símbolo da causa. Ao girar, o cata-vento inspira a mobilização e a geração de energia capaz de mudar a situação de milhões de crianças exploradas no trabalho. Um movimento que necessita da sinergia dos vários segmentos da sociedade e do governo, capazes de garantir os direitos da criança e do adolescente.
Solange Mori – Vice-Governadoria e Sedhast