Campo Grande (MS) – A vice-governadora e secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, Rose Modesto, juntamente com a secretária Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves, visitaram na tarde desta quinta-feira (15), a Casa da Mulher Brasileira, que será inaugurada no dia 26 de janeiro, com a presença da presidente Dilma Rousseff. Em fase de finalização a Casa está sendo construída para atender mulheres em situação de violência.
A professora Rose e equipe da Sedhast ficaram impressionadas com a estrutura física do local. Numa área de 3,7 mil metros quadrados, com grandes dependências, a Casa possui sistema informatizado de monitoramento, salas para atendimentos, alojamentos, espaço de convivência, banheiros adaptados e toda estrutura necessária para amparar essas mulheres que passam por violência de qualquer natureza.
A vice-governadora vai colocar a disposição, servidores técnicos e qualificados para realizar os atendimentos. “Vamos unir forças para colocar essa Casa em funcionamento o mais rápido possível e que essas mulheres encontrem um ambiente acolhedor, onde possam resolver suas questões e terem a possibilidade de sair dessa situação de violência”, ressaltou Rose.
A Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande será a primeira do Brasil a ser inaugurada e faz parte do Programa “Mulher: Viver sem Violência” do governo Federal com parceria do governo do Estado.
O local contará com a 1ª Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) da Capital que vai atender em plantão de 24 horas. Além da delegacia, o espaço oferecerá serviços públicos integrados de justiça, segurança pública, saúde e assistência psicossocial para dar celeridade ao atendimento de mulheres que estão nessa situação.
Os atendimentos serão feitos por equipe multidisciplinar, como: assistentes sociais e psicólogos, orientação para emprego e renda; qualificação profissional; central de transporte e auditório.
A secretária Nacional, Aparecida Gonçalves destacou que esse grande empreendimento contará com aproximadamente 200 profissionais envolvidos, sendo 110 pessoas na equipe especializada e 90 pessoas que vão trabalhar no apoio. “É um grande desafio, já que é um importante empreendimento, no qual esperamos realizar cerca de 300 atendimentos por dia. Muitas mulheres vão em busca de auxílio para resolver sua situação e encontrará no mesmo local uma ampla estrutura onde poderá denunciar o agressor, receber orientações para geração de renda, receber atendimento psicológico, entre outros. Por isso, precisamos de todo apoio”, afirmou Aparecida.
Participaram da visita a superintendente de Políticas Públicas para Mulher, Luciana Azambuja Roca, a primeira-dama do Estado, Fátima Azambuja, a primeira-dama do município, Andreia Olarte, a superintendente de Políticas Públicas para População Indígena, Silvana Terena, e a secretária Municipal de Políticas Públicas para Mulher, Liz Derzi Matos.
Texto: Solange Mori
Fotos: Leca