Campo Grande (MS) – Mais de 30 brinquedos em madeira, confeccionados por detentos da Capital, foram entregues na manhã de hoje (12) para a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), pasta qual o Programa Rede Solidária está ligado. A titular da Sedhast, Elisa Cleia Nobre recebeu as doações e enalteceu a parceria entre as secretarias de estado e a destinação dos brinquedos.
“É muito bom saber que esses brinquedos irão ser utilizados por crianças da nossa nova unidade do Rede Solidária aqui no Jardim Noroeste, e que no fim esses materiais acabam se tornando referência em nossas brinquedotecas. Acredito que parcerias como essa, com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), só confirmam ainda mais o entrosamento de nossa equipe de governo, reforçando nossa luta por um estado que olhe para quem mais necessita”, ressaltou.
Também presente na cerimônia de entrega, o secretário da Sejusp, José Carlos Barbosa, enalteceu a dedicação dos servidores em coordenar ações que visem a ressocialização. “Esse é um trabalho em que a sensibilidade e a humanidade devem estar presentes sempre. A dedicação de nossos servidores em incentivar o artesanato, resultando nesses brinquedos, mostra isso”, disse o secretário destacando também a integração dos setores de governo.
Na oportunidade também foram homenageados servidores da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) pelo dia dos pais. Também participaram da entrega, que aconteceu na Penitenciária de Segurança Máxima, o secretário-adjunto da Sedhast, Adriano Chadid; o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, e demais encarregados do órgão.
Rede Solidária II – O Bairro Noroeste foi escolhido para receber o programa de Governo por conta de diagnóstico de vulnerabilidade social. São mais de 13 mil moradores na região e levantamentos realizados pela Sedhast apontaram que houve aumento de 150% nos homicídios na região de 2014 para 2015. Outra situação é que grande parte da população é de crianças e o bairro ainda apresenta o pior índice de qualidade de vida da Capital, segundo o Relatório da Prefeitura (Planurb-2015).
Construído em uma área de 7.200 m² e com uma estrutura física de 2.338 m² a unidade conta, desde a implantação, com parcerias da iniciativa privada e de voluntários. A previsão de início das atividades é para esse segundo semestre de 2016.
Leomar Alves Rosa, assessoria Sedhast
Fotos: Ana Paula Oliveira