Lideranças comunitárias são apresentadas ao Rede Solidária II

  • Publicado em 08 ago 2016 • por •

  • Campo Grande (MS) – Lideranças comunitárias da região do Jardim Noroeste, na Capital, foram recebidas na tarde da última sexta-feira (05), pela titular da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Elisa Cleia Nobre, nas futuras instalações do Rede Solidária II. Na oportunidade as lideranças puderam ver o andamento das obras e ainda tirar dúvidas sobre como funcionará a unidade e conhecer as atividades que serão oferecidas.

     

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    “Sempre passava aqui na frente e tinha curiosidade de conhecer como estava e o que seria feito nessa obra. Recebi o convite para conhecer e gostei muito de tudo. Vai ser um grande ganho para toda nossa população aqui do bairro”, conta a líder comunitária Herculana Paredes, 52 anos, que se diz ainda muito ansiosa para que seus 10 netos possam usufruir das novas instalações do Rede Solidária II.

    Com 32,7% da população do Jardim Noroeste dentro da faixa etária de 0 a 14 anos, conforme dados do IBGE (Censo/2010), o bairro foi estrategicamente selecionado para receber a nova unidade do Rede Solidária e contará com módulos de Educação, Cultura e Esporte; Escola da Família; Saúde e Prevenção; Segurança Cidadã; Voluntariado; Horta Orgânica e Trabalho e Renda.

    Para a secretária Elisa Cleia Nobre o envolvimento da comunidade desde a fase de implantação é um ganho que repercutirá no desenvolvimento de todo o projeto. “Com as lideranças já a par do que estamos fazendo aqui e conhecendo o que será oferecido, sem dúvida, teremos um grande engajamento por parte de toda a população do bairro, resultando naquilo que queremos, que é levar essas atividades para quem realmente necessita”, avaliou a titular da Sedhast.

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    Secretária Elisa (de amarelo) acompanhou presidentes de bairros adjacentes, clubes de mães, lideranças eclesiásticas e de aldeias indígenas na visita

    Rede Solidária II

    O Bairro Noroeste foi escolhido para receber o programa de Governo por conta de diagnóstico de vulnerabilidade social. São mais de 13 mil moradores na região e levantamentos realizados pela Sedhast apontaram que houve aumento de 150% nos homicídios na região de 2014 para 2015. Outra situação é que grande parte da população é de crianças e o bairro ainda apresenta o pior índice de qualidade de vida da Capital, segundo o Relatório da Prefeitura (Planurb-2015).

    Construído em uma área de 7.200 m² e com uma estrutura física de 2.338 m²  a unidade conta, desde a implantação, com parcerias da iniciativa privada e de voluntários. A previsão de início das atividades é para esse 2º semestre de 2016.

    Leomar Alves Rosa (Assessoria Sedhast)

    Fotos: Ana Paula Oliveira

     

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