Campo Grande (MS) – Em reunião promovida pela Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial e Cidadania (Subpirc), no Parque dos Poderes, na tarde da quinta-feira (26), na Capital, foram discutidos os impactos ambientais e sociais na comunidade quilombola Chácara Buriti com a duplicação da BR-163. A comunidade, que tem seu acesso e saída pela rodovia, questiona que os 200 moradores do lugarejo teriam de percorrer mais de seis quilômetros para acessar suas residências com veículos automotores.
Conforme o subsecretário da Subpirc, que é ligada à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Carlos Versoza, a reivindicação da comunidade é válida e precisa ser estudada com muita atenção. “Temos de trabalhar para diminuir esses impactos sofridos pela população da Chácara Buriti. É inevitável que eles [impactos] ocorram, mas que sejam na mínima proporção possível”, destacou. Versoza pontuou ainda que passarelas e pontos de ônibus também necessitarão de adequação e que órgãos como a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) serão procurados na próxima semana, pela equipe da Subpirc, para discutir as reinvindicações por serem diretamente responsáveis por possíveis alterações no projeto original.
Também participaram da reunião representantes da CCR-MS Vias, comunidade Chácara Buriti, Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande (Sedesc), Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Polícia Militar Ambiental, do Incra, do legislativo municipal e Conselho Estadual dos Direitos do Negro (Cedine).
Leomar Alves Rosa, (Assessoria de Comunicação da Vice-Governadoria e da Sedhast)
Foto: Diivulgação